Quem pensa que a charge do aeroporto é exagerada veja:
Para aqueles que não acham urgente a duplicação da BR 135 vejam:
Claro
que sei que o Poder Executivo Federal deve estabelecer prioridades, atuando
dentro das reivindicações dos partidos da base aliada e outros tantos problemas
que o presidencialismo de coalisão gera. No entanto, os deputados do Maranhão,
todos eles, não realizam um ato concreto para o Governo Federal tomar uma
atitude direta e rápida.
E
não me venham com conversas de burocracias e procedimentos, pois em torno de
mais ou menos dois anos, quando das enchentes no Maranhão, lembro do Exército
Brasileiro construindo uma ponte em tempo recorde, salvo engano, situada entre
o povoado de Entroncamento e a cidade de Miranda do Norte e, ressalte-se: - até
hoje acho aquela ponte melhor do que a que está agora na BR, que levou 10 ou
mais vezes o tempo gasto na construída por nossa força militar.
Então
falta mesmo é determinação política e, no Congresso, isso só pode ser alcançado
mediante a pressão política legítima, feita pelos deputados e senadores que
foram eleitos pelo Maranhão. O maior prejudicado é o interesse público, pois
não está em jogo a mesquinharia da política interna do Maranhão, situação ou
oposição, mas estamos diante de uma vergonha e prejuízo econômico com o
aeroporto da capital sendo chamado de “aerotenda” e centenas de vidas sendo ceifadas
na “BR 135” pela falta da duplicação.
O
mais vergonhoso é que já teve deputado do Maranhão que encenou uma greve de
fome no Plenário da Câmara e por questão bem menor do que as vidas dos
maranhenses ou a economia do Estado. Mas, agora, nenhum dos 18 deputados
federais sequer apela pelas vias regimentais da Câmara Federal.
Ora,
as votações na Câmara Federal, na maior parte, são simbólicas, ou seja: - quase
sempre sem a presença de todos os deputados no Plenário, pois a presença
massiva dos parlamentares depende de grande mobilização dos
partidos, lideranças, do governo e etc.
Assim,
basta aos deputados do Maranhão exercerem quaisquer dos direitos inerentes
ao exercício do mandato, como previstos no Regimento Interno da Casa, como
fazer pedido de destaque em toda e qualquer votação, como garantem as
disposições do art. 161 e seguintes do Regimento, ou mesmo, fazer pedido de
verificação do quorum em todas as matérias, como determinam as previsões do
art. 185 e seguintes, sem falar das possibilidades dos pedidos de obstrução e
demais medidas mediante às Comissões da Casa e do Plenário.
Por
certo que o parlamentar poderia se indispor com muitos interesses e ser tachado
de "chato" ou qualquer outro adjetivo, mas também é certo, mais do que certo, que
depois das primeiras incursões que atrapalhassem o andamento dos trabalhos, dos
interesses desta ou daquela bancada, o Governo Federal teria, inclusive, como
justificar, perante todas as forças políticas em questão, que deveria dar
prioridade, pelo menos, as obras do aeroporto e da BR 135 no Maranhão. Então o
que falta aos nossos parlamentares? Seria coragem? Ou são coniventes mesmo? Ou? Com a palavra: - "nossos" "parlamentares"!
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